Dia desses me perguntaram em um dos grupos de WhatsApp com pessoas do mercado editorial do qual faço parte: “Você já deve ter lidado com o terror da página em branco, né?”. O assunto não tinha a ver com o que vou escrever (era sobre IA, sobre o qual vamos conversar em outra oportunidade). Minha resposta foi: “Poxa, então. Não”.
Há alguns motivos para isso. Um deles, o qual, inclusive, foi a minha resposta, é que sou metódica no meu trabalho. Preciso de um mínimo de organização e estrutura. Então, independentemente do projeto em que eu esteja trabalhando, saiba o seguinte: vou planejá-lo. É um movimento que me dá segurança, que me faz não temer as páginas em branco da vida. Não vou chegar crua a elas. Estão em branco, mas sei o que escrever nelas, porque pensei nisso antes.
É claro que, ao longo do caminho, mudanças podem ocorrer. Vou reescrever uma frase de que não gostei, vou mudar um vocabulário para o qual encontrei sinônimo mais eficiente, parágrafos que não curti vão cair, e por aí vai. Mas está tudo bem, porque sei para onde estou indo.
E esta é uma nova página em branco para mim.
Hoje, começo a colocar palavras nela — após um processo que levou meses e no qual pude contar com profissionais muito competentes. Esse planejamento passou por criar uma nova identidade visual, um novo plano de comunicação, um novo site, uma nova marca para a GC Soluções Editoriais. Foi um período de muitas descobertas, sabia? Estou no mercado editorial há tanto tempo (desde 2012), que muitos processos já estão “na veia”, sem eu sequer nomeá-los. Por exemplo, apenas fui perceber quais são os pilares dos serviços que ofereço, quando parei para refletir sobre isso. Eu já fazia da empatia, da sensibilidade e do planejamento uma constante em minhas entregas, mas não tinha consciência disso.
Enfim, a questão é que estou pronta para esta página em branco. Me preparei para isso. Sei como quero preenchê-la.
E espero, de coração, que as palavras que encontre aqui ressoem em você.
‘Bora criar histórias juntos?